As vírgulas me seduzem; os pontos são tristonhos. As vírgulas me conduzem; não há pontos onde há sonhos. Temos vírgulas onde há luzes; mas é negro todo ponto. Pois as vírgulas são homens; e no ponto já não somos.
Para além do ocaso que é forte nos lábios eu temo seus olhos acesos e fartos. Onde frente à face que traz a morte transformo em desejo um tempo em sorte. Em que possa tomar-lhe os braços suaves sem que minhas mãos possam mutilar-lhes.