Só fugi duas vezes na minha vida
Uma quando nasci
E outra quando vivi
E tive que viver
Mesmo assim
Baloiçando
De um extremo ao outro
Com medo da queda
E da subida
Não entrando
Pra não ver saída
Desconhecendo
A despedida
Das relações
Não cometidas.
Cheguei longe
Pra não estar perto
Mas, de surpresa
Fui descoberto
Mais uma farsa
De peito aberto.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Um homem de gravata contra os homens de amor.
Quando vi,
nos dois primeiros minutos
de um dia acinzentado,
um homem de gravata
me dizendo:
- Privatize-se!
- Desocupe os teus sentimentos!
Foi com um nó na garganta que pensei:
- Que tipo de sugestão é essa?
- Não há, como se fazer tal coisa, há?!
-Jamais poderia,
jamais poderíamos!
não se perde a única coisa
que se tem.
Mesmo que massacrada
só há vida humana,
onde há subjetividade,
só há vida humana
onde há amor.
E não existe outra forma,
o amor é objetivo.
Se propaga, consequente,
e quer colocar flores nas gravatas,
e salvar da barbárie,
a flor dos homens.
Nem que seja com sangue,
nem que seja de lágrima,
há de se promover o resgate,
da humanidade.
nos dois primeiros minutos
de um dia acinzentado,
um homem de gravata
me dizendo:
- Privatize-se!
- Desocupe os teus sentimentos!
Foi com um nó na garganta que pensei:
- Que tipo de sugestão é essa?
- Não há, como se fazer tal coisa, há?!
-Jamais poderia,
jamais poderíamos!
não se perde a única coisa
que se tem.
Mesmo que massacrada
só há vida humana,
onde há subjetividade,
só há vida humana
onde há amor.
E não existe outra forma,
o amor é objetivo.
Se propaga, consequente,
e quer colocar flores nas gravatas,
e salvar da barbárie,
a flor dos homens.
Nem que seja com sangue,
nem que seja de lágrima,
há de se promover o resgate,
da humanidade.
Assinar:
Postagens (Atom)