A besta,
docemente,
se aproxima
do alimento.
E vislumbra,
sorridente,
o que há
de por pra dentro.
Mas,
num frêmito de loucura
a vítima lhe pede,
que poupe sua carne,
que a besta se apiede.
A besta
por instantes
pondera tal pedido,
e vê que sua fome
faz muito mais sentido.
E garante à comida
que não haverá dor,
pois tudo que devora
ela devora com amor.
Kastor, espero que minha surpresa não te ofenda, nunca duvidei da sua capacidade, mas suas poesias tão ficando boas demaisss cara!
ResponderExcluirParabéns mesmo!