Se eu algum dia encontrei poesia
Foi nos desvarios, nos sorrisos torpes
Que somente vamos encontrar no baixo ventre
Nas esquinas solitárias de ruas tortas
Não há poesia que não faça curva
E vida que seja essencialmente luminosa
Ela só se dá quando cai o véu
As ruas expõem sua face nua
Onde donzelas ofertam sua carne crua
E andaimes nos mostram o céu
Homens andam atabalhoados a perder o ócio
Ocupações mil – compro ouro e outros
Ali está posta a poesia que sobrevive à ruína
Por trás da cegueira de todo o negócio
E ainda tem os meninos, pequenos saltimbancos
Brincam, brigam, pedem, assaltam
Só não se sabe se chegarão a ter idade para os bancos
Talvez, algum que seja talentoso e versado na arte da sociedade
Roubo também é propriedade.
E no meio, caminha solitário algum desajustado.
Um cigarro entre os dedos, caneta no bolso,
Sempre pronto a inutilizar alguns versos
Idéias na mente, vontades ardentes
De ver toda e qualquer poesia,
Por mais feia, bandida, ou vadia.
Mutar-se em canção inocente.
Vo parar de comentar senão nego vai achar q eu sou seu baba-ovo
ResponderExcluirhahahahha
fico muito boa cara, do tipo que nós gostamo memo hehehe