segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cidades I

Essa compulsão, megalomania Pela totalidade. Eterna todo o dia. Já deu ferida funda às cidades Da agonia. Voam céus sobre cabeças Que traspassam avenidas Correntezas, dia-a-dia, multidões de formigas. Os céus notam? Claro que não! Não tem tempo pros disparates Dessa gente sem poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário