Como saber do porvir se tão pouco dele está aqui
Se somos tantos e tão poucos? Com a selvageria de nossos rostos
Conseguiremos fazer sorrir a esse presente já passados
Cada tijolo desses nossos muros por construir?
Com que miríade de loucuras chegaremos lá?
Queremos tanto, mas sem olhar
Sabemos daqueles dias em que toda a distância
Se fará dessa infância.
Todo o pesar e todo contentamento se farão nobres
A caminhada se faz junto aos espíritos pobres
Ou não? Sabemos que o agora nem é pouco nem muito
Já não tenho certeza do que tenho nas mãos
Mas sei que tenho, e tenho a terra dos meus próprios chãos.
Com que presente chegarei a ser futuro?
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